Alunos não devem ser reprovados
Objetivo é extinguir a reprovação daqui a alguns anos
Devido ao fato de que 74 mil crianças de seis anos foram reprovadas, o Conselho Nacional de Educação (CNE) quer recomendar aos professores, tanto de escolas públicas como de particulares, que não reprovem seus alunos nas três primeiras séries do Ensino Fundamental. O argumento principal é que a reprovação é um dos principais motivos para a evasão escolar. Objetivo é que daqui a alguns anos nenhuma série mais reprove os estudantes. (23/5 - Folha de Londrina; País, 12)
50% dos adolescentes deveriam estar fora dos centros de internações
O ECA prevê que o adolescente não espere mais do que 45 dias até a decisão final do juiz
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República da Presidência da República - SEDH informa que mais da metade dos adolescentes que estão em situação de liberdade privada não cometeram delitos graves. Estes adolescentes cumprem medida de internação por cometerem delitos contra o patrimônio (roubo ou furto), e é o primeiro ingresso na instituição, por isso deveriam estar cumprindo medidas alternativas, como a prestação de serviço. Outro problema, são os prazos excedidos na medida de internação provisória, que não deveriam passar de 45 dias até a decisão do juiz, segundo o ECA. Um levantamento sobre adolescentes em conflito com a lei, divulgado nesta semana, mostrou redução no ritmo de crescimento do número de internos cumprindo medidas socioeducativas, semiliberdade e internação provisória. De 2008 para 2009, houve crescimento de apenas 0,43%. (23/5 – O Estado do Paraná; País, 11).
Vítimas de bullying procuram Justiça
Apesar do resultado positivo para as vítimas, a atitude é questionada pensando nos agressores
Para pôr fim às agressões sofridas por colegas nas escolas, adolescentes vítimas de bullying procuram a Justiça para resolver o problema. Pelo menos em dois casos recentes essa foi a solução encontrada. Na última quarta-feira (26), em Belo Horizonte, os pais de um jovem de 15 anos foram condenados a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma estudante, vítima de agressões morais praticadas pelo colega. Na mesma semana, a Justiça gaúcha estabeleceu indenização de R$ 2 mil a uma professora agredida em sala de aula por um aluno de 13 anos.
Problemática - Na opinião da filósofa Viviane Mosé, a escola precisa repensar a sua relação com os alunos, fortalecendo a formação ética e revendo o mero repasse de conteúdo. A chegada do bullying à esfera cível é um alerta para que educadores, pais e alunos firmem um novo pacto dentro das escolas, a fim de evitar que situações de humilhação ocorram debaixo das vistas de diretores e professores. Para o mestre em Psicologia da Infância e Adolescência pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Caio Feijó, a decisão judicial poderá resolver o caso em questão, mas também vai fazer com que o próprio agressor assuma o papel de agredido. (24/5 – Gazeta do Povo Online - Rodrigo Kwiatkowski da Silva)
Mortalidade infantil no Brasil diminui 61,7%
País pode reduzir a taxa para dois terços antes de 2015
Segundo uma pesquisa publicada pela revista “The Lancet”, a mortalidade infantil no Brasil caiu 61,7% entre 1990 e 2010. De 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88/mil em 2010. Foi diagnosticado com chances de atingir antes de 2015 a Meta do Milênio de reduzir para dois terços esse problema. Mesmo assim, o país está na 90ª posição no ranking mundial, sendo que os piores índices estão nas regiões Norte e Nordeste. Mudanças são atribuídas à expansão da assistência médica e do Programa de Saúde da Família. (25/5 – Folha de Londrina; Mundo, 8; 25/5 – Gazeta do Povo Online).
Entidades debatem a erradicação do trabalho infantil
O foco das discussões foi o trabalho infantil nos aterros sanitários, que há dez anos não é tema de pesquisas
Durante esta semana governantes e representantes de Ministérios Públicos de todo o Brasil estiveram reunidos em Curitiba-PR para discutir estratégias de erradicação do trabalho infantil nos aterros sanitários durante o I Simpósio Internacional Estratégias para a Erradicação do Trabalho infantil na Coleta de Lixo. O problema, segundo o coordenador nacional das Coordenadorias de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, o procurador Rafael Dias Marques, ainda é generalizado, principalmente nas grande cidades. A proposta do encontro é buscar alternativas em ações que tragam benefício para a área ambiental, desenvolvimento sustentável e geração de renda. Além disso, há duas semanas, 80 países, incluindo o Brasil, se comprometeram em acelerar o processo de erradicação do trabalho infantil até 2016. (25/5 – O Estado do Paraná; Cidades, 14 – Fernanda Deslandes; 25/5 - Gazeta do povo Online; Paola Carriel; 26/5 – Folha de Londrina; Geral, 7 – Marcela Rocha Mendes).
Paranaenses se mexem no Dia do Desafio
Alunos se manifestam pela paz e pela prática de exercícios físicos
Em Londrina, crianças de uma escola estadual, vestidas de verde e amarelo com faixas na mão pedindo a paz, caminharam pelas ruas da Zona Leste da cidade, fazendo barulho. O objetivo foi incentivar a população a fazer exercícios físicos. Esta foi uma das práticas do chamado Dia do Desafio, quando cidades de mesmo porte em todo o mundo competem entre si para saber quem fez mais ações em prol da campanha pelos exercícios físicos. (27/5 – Folha de Londrina; Cidades, 1 – Mariana Guerin).
Denúncias de violência infantil não chegam à rede oficial
Para cada caso notificado contra crianças e adolescentes, outros 20 não são registrados
A informação é da coordenadora do Centro de Combate à Violência Infantil (Cecovi) e consultora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Maria Leonina Couto Cunha. Ela informou na tribuna livre, que participou na quarta-feira (26), que os crimes aumentam a cada ano e os índices notificados na rede oficial não refletem a realidade, reiterando a necessidade de conscientizar a população sobre a gravidade da violência sexual e, principalmente, de estimular e encorajar as vítimas a revelarem situações que envolvem este tipo de crime. Em 2006 foram registrados 485 casos, três anos depois as ocorrências aumentaram para 677, número que, segundo ela, deve ser multiplicado por 20 para se ter a idéia aproximada da real situação. (27/5 – Tribuna; Tudo, 2).
Meninas adolescentes estão fumando mais que os garotos
Causas são emocionais, principalmente insegurança e ansiedade
Uma pesquisa em escolas públicas de São Paulo sob a coordenação do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontou que, entre adolescentes de 12 a 18 anos, elas estão fumando mais que eles. Dos entrevistados, quase 10% fumam, sendo que desse índice as meninas correspondem a 61% e os meninos a 39%. Enquanto os motivos deles estão relacionados a imitar um exemplo de casa ou se enturmar, os delas são mais emocionais: ansiedade e insegurança seriam as principais causas. (28/5 – Tribuna do Paraná; Tudo, 4 – Luciana Cristo; O Estado do Paraná; Cidades, 13 – Luciana Cristo).
FONTE:CIRANDA.
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