17 mil crianças deixam de trabalhar
Até 2016, o Brasil terá que erradicar as piores formas de trabalho infantil
De acordo com os números apresentados no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho), 16.894 crianças e adolescentes foram retiradas dessa situação pela fiscalização do Ministério do Trabalho entre, 2007 e 2009. Neste ano, esse número já chegou a 811. No interior do país (cidades e roça) é onde ainda mais se concentra esse tipo de ilegalidade. O Brasil tem um compromisso com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) de erradicar, até 2016, as piores formas de trabalho infantil, dentre elas o tráfico de drogas e o trabalho doméstico. (13/6 - O Estado do Paraná; País, pág. 12).
Homossexuais conquistam o direito de adoção
Para psicólogo, as maiores dificuldades agora são os preconceitos
Por unanimidade, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito de casais gays de adotar crianças no Brasil. A decisão vem na esteira de outros países, que garantiram esse direito desde o começo do século XXI. Para o psicólogo Márcio Neman, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), muitos ainda vêem problema nisso devido aos inúmeros preconceitos que ainda imperam no país. Assim, ele é a favor de leis que punam a homofobia em todas as suas formas. (13/6 – Folha de Londrina; Opinião, pág. 3 – Paula Costa Bonini).
Curitiba atinge meta de vacinação
Cidade superou os 95% estimados
A 31ª campanha de vacinação contra a poliomelite pretendia atingir 95% das 120 mil crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos residentes em Curitiba. Ela começou no sábado, dia 12, e acabou nesta sexta-feira (18) em Curitiba. Neste período conseguiu imunizar 115.099 crianças. No Paraná, onde a campanha termina no dia 19, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SESA), foram aplicadas 645.253 doses da vacina, o que corresponde a 83,76% de cobertura. (13/6 – Tribuna do Paraná; Tudo, pág. 5; O Estado do Paraná; Cidades, pág. 19; 14/6 – Tribuna do Paraná; Tudo, pág. 3; 15/6 - Folha de Londrina; Cidades, pág. 3; 18/6 – Tribuna do Paraná; Tudo, pág. 4; O Estado do Paraná; Cidades, pág. 13).
Capital paranaense é a terceira com maior ocorrência de bullying
35,2% dos alunos entrevistado disseram ter sofrido a violência
A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE, apontou Curitiba como a terceira capital que mais registra casos de bullying. Segundo o estudo, 35,2% dos entrevistados afirmaram já ter sofrido esse tipo de agressão. Na capital, 70 mil alunos matriculados na 9ª série do Ensino Fundamental de 44 escolas públicas e privadas foram questionados. Brasília, com 35,6%, e Belo horizonte, com 35,3%, lideram os casos. Segundo a Secretaria de Estado de Educação (SEED), a atuação contra esse tipo de violência acontece em três eixos de trabalho: formação continuada, ações interinstitucionais e elaboração de material pedagógico. A Secretaria Municipal de Educação, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou também que, das 179 instituições de ensino, apenas 11 se encaixam no perfil da pesquisa. Por isso, a Secretaria entendeu o resultado como inexpressivo para a rede. Apesar disso, afirmaram que existem medidas de combate e prevenção ao bullying.
Câmara vai votar projeto de lei – Devido ao crescente número dos casos de bullying, o legislativo protocolou um projeto de lei que visa o combate da prática em Curitiba. Haverá punições para quem cometer bullying no ambiente escolar ou ligados a ele. (13/6 – O Estado do Paraná, Cidades, pág. 19; 14/6 – Tribuna do Paraná, Tudo, pág. 2 - 16/6 – Jornal do Estado, Cidades, pág. 4; 17/6 – O Estado do Paraná; Cidades, pág. 13 – Leonardo Copleto).
Brasil não combate tráfico humano apropriadamente
País tem graves deficiências nesse sentido, mas tem tomado boas medidas para avançar
Conforme um relatório do Departamento de Estado Americano, o Brasil ainda não põe em prática várias medidas para erradicar o tráfico humano, sendo um dos maiores problemas a impunidade. Ainda existem 12,3 milhões de adultos e crianças em situação de trabalho e prostituição forçados no mundo, segundo o estudo. No entanto, ele reconhece os avanços brasileiros na legislação, na criação de uma “lista suja” de empresas e indivíduos que se utilizaram de trabalho escravo e de uma linha telefônica de denúncias. (16/6 - O Estado do Paraná; País, pág. 7).
Município do Paraná é o primeiro a receber o Projeto Território da Paz
São José dos Pinhais receberá R$7 milhões no primeiro ano, beneficiando 80 mil pessoas
Parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o Território da Paz começou a ser implementado em São José dos Pinhais-PR, Região Metropolitana de Curitiba, no dia 17 de junho. Será o primeiro município a receber o projeto que promoverá ações sociais e incentivos à comunidade do Guatupê, uma das mais carentes da cidade, com o objetivo de reduzir a violência na região. Os investimentos serão de mais de R$ 7 milhões no primeiro ano e deve atingir diretamente 80 mil pessoas. Entre os projetos está o “Mulheres da Paz”, com a formação de lideranças femininas para identificar jovens que possam estar envolvidos com a criminalidade e levá-los a programas sociais. Para isso, recebem uma bolsa mensal de R$ 190. Já os jovens de 14 a 24 anos identificados, podem entrar no projeto, participando de atividades culturais, esportivas e educacionais por um auxilio mensal de R$ 100. (17/6 – Folha de Londrina; Geral, pág. 7 – Marcela Rocha Mendes; Tribuna do Paraná; Polícia, pág. 13 - Fernanda Desiandes).
Jovens homossexuais se protegem menos
HIV infecta 10,5% dos gays
Estudo divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Saúde mostrou que em dez das maiores cidades brasileiras a presença do vírus HIV é de 10,5% entre a população masculina homossexual. O número aponta que o risco de transmissão da Aids neste grupo é bem maior do que no restante da população – entre homens de todas as faixas etárias e orientações sexuais, com idade entre 15 e 49 anos, o índice de soropositivos é estimada em 0,8%. Entre os meninos de 13 a 19 anos, 33,5% dos casos de HIV são transmitidos por sexo homossexual, contra 28,3% por sexo heterossexual. A diretora do departamento de Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, considera os dados preocupantes, mas foi enfática ao afirmar que a pesquisa não traz de volta a ideia de que os gays são considerados grupos de risco. Ela lembrou ainda que os casos de HIV têm crescido nos últimos anos. Para Pedro Chequer, coordenador no Brasil do Unaids (órgão da ONU para a Aids), é preciso mais estudos para explicar o fenômeno, mas avalia que, com a melhoria da qualidade de vida dos soropositivos há um relaxamento. (18/6 – Folha de Londrina; Geral, pág. 7;– Tribuna do Paraná; Tudo, pág. 2; Gazeta do Povo Online).
FONTE:CIRANDA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário